terça-feira, 9 de junho de 2009

Conscientização da sociedade e do Estado frente ao cuidado com os idosos

Laura de Souza e Paula Coutinho Elói

Primeiramente, propusemos fazer um trabalho voltado mais para o lado ambiental, dentro do conceito de sustentabilidade mais difundido. No entanto, após uma conversa entre amigas (outras participantes do grupo) e a percepção de que sustentabilidade também se aplica ao âmbito social, resolvemos fazer um projeto frente ao zelo com os idosos.
Percebemos que falar é muito fácil, sempre estamos compadecidos com os mais velhos, mas nunca temos atitudes concretas frente a eles.
Ao trocarmos de tema, o trabalho tornou-se mais interessante e gratificante.
A visita ao asilo foi comovente, a forma como fomos recebidas - bastante acolhedora -, a percepção de que os idosos não reclamam e, somente através da sutilezas das falas, que percebemos que eles sentem falta de poucas coisas, como mexerica, refrigerante, remédios, queijo dentre outros. Contudo, algo que eles deixam bastante perceptível é a falta com quem conversar faz, no momento de ir embora, foram muitos os pedidos para que voltássemos.
Isso foi muito bom para comprovarmos de que o Estado tem que agir para proporcionar uma vida melhor a estas pessoas tão especiais e também para mostrar para a população de que, dedicar algumas poucas horas de sua semana para "bater um papo" com um idoso que more em um asilo ou algum outro lugar, é muito importante.
Aprendemos com o projeto de que o que falamos/pensamos tem possibilidade e deve ser colocado em prática.
Foi uma ótima oportunidade para aprendermos que o outro também é de nossa responsabilidade.
Projeto para a vida toda!!!



Lorraine Rodrigues Campos

Ao fazer o projeto, aprendi o quão importante é a nossa colaboração para a sustentabilidade da nossa cidade. Não é compromisso somente do governo, da prefeitura,pequenos atos como visitar um asilo, fazem toda a diferença para nós e para os idodss, que precisam tanto da nossa atenção. É importante conhecermos os nossos direitos, para que eles não sejam negligenciados, como são, muitos dos presentes no Estatuto do Idoso. Espero que com o projeto, possamos conseguir conscientizá-los da importância de cumprir esses direitos em prol de uma sociedade mais digna.


Maria Alice Silvério

No nosso Projeto sobre Conscientização das pessoas, eu ganhei, aprendi muito. Foi uma experiência única, porque eu já tinha em meus planos fazer algum trabalho voluntário, ou visitar idosos, ajudar crianças, porém nunca tive uma oportunidade. Chegando ao asilo, eu fiquei fascinada, achei realmente que poderia fazer muito por essas pessoas que já fizeram muito por nossa sociedade. Não tinha idéia o quanto para eles é importante ter alguém que os ouça, que os visite. E tenho certeza que é um plano que não acaba por aqui, tenho projetos pessoais de continuar visitando asilos, ajudando quem precisa. Além de conscientizar os outros, eu pude perceber o quanto é bom, o quanto nos faz bem, fazer o bem. Espero que tenhamos alcançado nosso objetivo, e que além de mim, muitos outros sejam solidários.


Sarah Carolina Dias Rocha

Foi uma experiência com certeza muito gratificante participar da realização desse projeto, que extrapolou os muros da universidade e que, não só levou-nos a construir uma nova visão a respeito do que é sustentabilidade, mas também nos possibilitou usar esse conceito em prol de Belo Horizonte.

Embora limitados quanto às nossas possibilidades de ação, tivemos a oportunidade de colocar em prática todo conhecimento adquirido durante as pesquisas. E o mais importante, na minha opinião, foi termos tido a liberdade para escolher o âmbito social no qual iríamos realizar o projeto. Cada grupo foi livre para optar pela maneira que queria – e poderia de fato – contribuir com a construção de uma Belo Horizonte sustentável.

Com certeza, os obstáculos foram muitos, mas isso não nos impediu de realizar mudanças, mesmo que pequenas e talvez até imperceptíveis à maioria dos belorizontinos. São essas pequenas mudanças realizadas por todos nós, cidadãos comuns, a grande força da cidade, capaz de transformá-la, aos pouquinhos, sempre para melhor.


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